Concreto celular: Construção civil e a prevenção contra incêndios ao longo do tempo
A segurança contra incêndios vai muito além da execução dos projetos arquitetônicos, hidráulicos e elétricos. É fundamental considerar a estrutura das edificações para evitar colapsos prematuros e garantir tempo suficiente para evacuação dos ocupantes e a atuação dos bombeiros no e combate ao fogo.
Agora, imagine perder tudo em poucos minutos. Incêndios podem ser desencadeados por diversos fatores, como um curto-circuito, um vazamento de gás ou até mesmo um simples descuido podem iniciar um incêndio devastador. Uma vez iniciado, o fogo pode se alastrar rapidamente, comprometendo a estabilidade da estrutura e resultando em perdas irreparáveis.
Diante desse cenário, o uso de materiais com alta resistência ao fogo, como o concreto celular, torna-se um fator crucial no projeto de edificações seguras.
Mas e se as construções fossem projetadas com materiais mais seguros e resistentes?
Você sabe como a construção civil evoluiu ao longo dos séculos?
Ao longo da história, a construção civil não avançou apenas para erguer edifícios mais altos e modernos, mas também para torná-los mais seguros.
No passado, o uso de materiais inflamáveis era comum, o que tornava os incêndios ainda mais devastadores. A necessidade de maior resistência ao fogo impulsionou o desenvolvimento de novas tecnologias, normas de segurança e regulamentações mais rígidas.
Atualmente, a escolha dos materiais construtivos desempenha um papel fundamental na prevenção e contenção de incêndios, podendo determinar se o fogo será controlado ou se se alastrará de forma descontrolada, comprometendo a integridade da edificação e a segurança dos ocupantes.
A regulamentação da segurança contra incêndios no Brasil
A segurança contra incêndios no Brasil ganhou força após dois grandes desastres: os incêndios nos edifícios Andraus (1972) e Joelma (1974), em São Paulo. Esses eventos trágicos expuseram a precariedade das normas de segurança da época e impulsionaram a criação de legislações mais rígidas.
Essas mudanças foram fundamentais para evitar novas tragédias, tornando obrigatória a adoção de medidas preventivas e de combate a incêndios em edifícios de grande porte.
Em 2017, foi sancionada a Lei nº 13.425, conhecida como “Lei Kiss”, após o incêndio da Boate Kiss (2013) no Rio Grande do Sul. Essa lei estabeleceu diretrizes mais rigorosas para a prevenção e combate a incêndios em estabelecimentos e em locais de grande concentração de público, incluindo exigências como:
- Uso de materiais não inflamáveis na construção;
- Sistema de aspersão automática;
- Alvará e projeto contra incêndio;
- Responsabilização de agentes públicos e estabelecimentos.
A Norma de Desempenho das Edificações (NBR 15575:2013), após o incêndio da Boate Kiss (2017) tornou-se cada vez mais relevante no contexto da segurança contra incêndios. Essa norma estabelece requisitos mínimos de desempenho para edificações habitacionais, abrangendo aspectos como:
- Resistência ao fogo: define o tempo mínimo que elementos estruturais devem suportar um incêndio sem colapsar.
- Propagação de chamas: regulamenta o uso de materiais de baixa inflamabilidade para reduzir a disseminação do fogo.
- Segurança na evacuação: estabelece diretrizes para saídas de emergência e tempo máximo para evacuação segura.
- Emissão de fumaça tóxica: restringe o uso de materiais que liberam gases nocivos em caso de incêndio.
Atualmente, as regras de segurança contra incêndio são regulamentadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelo Corpo de Bombeiros de cada estado. No entanto, há grandes diferenças entre as regulamentações estaduais, pois as exigências locais dependem de diversos fatores construtivos, como a altura da edificação, o uso do imóvel e tipo de material que será armazenado no local, dentre outros fatores.
Esse cenário fica ainda mais crítico quando olhamos para os Estados Unidos, onde a predominância do sistema construtivo baseado em estruturas de madeira tem sido um dos principais fatores para incêndios de grande escala. Nos últimos anos, cidades inteiras, como Los Angeles, foram consumidas pelo fogo, agravando ainda mais a vulnerabilidade das edificações.
Seja nos EUA ou no Brasil, um problema comum persiste: a falta de fiscalização e, principalmente, o uso de materiais inadequados, que aumentam a propagação das chamas e colocam vidas em risco.
Entenda as vantagens do concreto celular
Diante dos desafios da segurança contra incêndios, o concreto celular se destaca como uma das soluções mais eficientes na prevenção contra incêndios.
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Enquanto muitos materiais convencionais oferecem pouca resistência ao fogo, o Sistema Isobloco® é projetado para suportar até 4 horas de corta-fogo, proporcionando uma barreira eficaz contra a propagação das chamas e garantindo maior segurança para pessoas e patrimônios.
Além disso, nossa tecnologia avançada proporciona isolamento térmico superior, reduzindo a transferência de calor e contribuindo para a eficiência energética das construções. Isso se traduz em menor consumo de climatização artificial, resultando na redução da conta de energia e proporcionando construções mais sustentáveis.
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