23 de novembro de 2022

Mineração Urbana na construção civil: Uma solução sustentável para o mundo

O problema da poluição está na agenda de diversos países. Isso se deve ao alto índice de poluentes liberados todos os dias.

Essa preocupação com o meio ambiente não é novidade. Desde 1992, com o lançamento da ECO-92, o debate acerca das medidas de preservação que se destacam.

Alguns dados elevam essa preocupação e mostram que precisamos de investimento em modelos e sistemas sustentáveis em todos os setores.

O relatório Mudanças Climáticas 2022: Mitigação das Mudanças Climáticas, realizado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)  destaca alguns desses dados.

Entre eles, o aumento de 1,5°C da temperatura média do planeta, e a urgência em restringir esse crescimento alarmante.

Essa mudança, que pode parecer irrisória, já consegue provocar uma série de alterações climáticas graves, como aumento de tempestades e incêndios florestais.

E se não revertermos isso, o relatório aponta que até o ano de 2100 esse número pode dobrar, chegando até 3,2°C!

Portanto, pensar em medidas para que isso não ocorra se tornam extremamente necessárias.

Entre as principais soluções que vem sendo desenvolvidas, está a mineração urbana. Mas como ela pode ajudar o nosso planeta?

Entendendo a mineração urbana

A mineração urbana é um processo de grande potencial, que transforma produtos pós-consumo em matéria-prima, diminuindo assim a extração na natureza.

O processo de reciclagem tem baixo impacto, revertendo a poluição no processo de fabricação e na diminuição de poluentes.

Nota-se que o consumo energético e hídrico da reciclagem na mineração é muito menor que na produção normal do produto.

Assim, após a reciclagem do material, ele voltará com as mesmas propriedades que possuía anteriormente, permitindo o seu uso com 100% de eficácia.

Esse modelo vem sendo bastante utilizada na reutilização de lixo eletrônico, um dos principais desafios do combate à poluição.

No Brasil, esse sistema ainda é pouco utilizado, faltando investimento para que a mineração ganhe com seu potencial econômico.

A mineração urbana, é a base da economia circular, tema esse que já abordamos por aqui.

A economia circular demonstra efeitos positivos no processo de construção e produção de materiais para a obra.

Portanto, podemos pensar que esse modelo, para além de outros setores, também pode ser utilizado na construção civil.

Sendo um dos principais poluentes, a construção civil utiliza porcentagens muito elevadas de matéria-prima, além de liberar, em sua produção, níveis preocupantes de CO2.

Visando diminuir o consumo e liberação de poluentes, entenderemos a partir de agora, como a mineração urbana pode ser utilizada na construção civil!

Construção civil e mineração urbana: um modelo sustentável para construtoras

Segundo o relatório da IPCC sobre as mudanças climáticas, estimasse que hoje há cerca de 10 gigatoneladas de CO2 liberados na atmosfera.

A construção civil com certeza é responsável por parte considerável desse número, tendo em vista que somente no Brasil as emissões totais de CO2 chegam a 38%.

Além disso, 65% desse número vem da produção de materiais como tijolo e cerâmica.

Tendo em vista que a alvenaria convencional é o sistema mais adotado no Brasil, o uso do tijolo e cimento e o alto índice de poluição gerado nesse setor está intimamente ligado.

Sendo assim, a substituição dos materiais na construção é um passo importante a ser tomado para reverter esse quadro.

A mineração urbana com certeza diminuirá os níveis de poluição na reutilização dos materiais citados.

Entretanto, com materiais mais sustentáveis, esse número pode cair drasticamente, podendo chegar até mesmo em 0% de poluentes liberados.

É isso o que a Isobloco vem trabalhando para realizar!

O trabalho da Isobloco e a mineração urbana

A Isobloco tem como uma de suas grandes preocupações a redução da poluição vinda da construção civil.

Por isso, trabalhamos como uma construtech de impacto, desenvolvendo soluções que possibilitam um modelo de obra menos prejudicial ao meio ambiente.

Temos uma meta bem importante: Chegar a 0% do uso de cimento em nossas soluções.

Estamos progredindo rapidamente nessa questão. Em 2018, o uso desse componente era de 60%, e no ano de 2022, chegamos à marca de 25%!

Isso reforça outro ponto com o qual estamos trabalhando, que é a utilização do rejeito de mineração em nosso sistema.

Portanto, adotamos um modelo de economia circular ao utilizar uma solução menos prejudicial ao meio ambiente, e reutilizar a mesma e os seus rejeitos para novas produções.

Com isso impactamos menos o meio ambiente, tanto no canteiro de obras quanto na fabricação de nossos produtos.

Utilizar o rejeito em fábricas móveis para a criação de soluções ecomining, gerando assim mais renda e menos desperdício.

Atendemos assim alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável criado pela ONU, e que se referem ao trabalho de reverter a poluição mundial até 2030.

Alcançamos os objetivos 11 e 12, que promovem, respectivamente, o investimento em cidades e comunidades sustentáveis, e o consumo e produção responsável.

Com isso, estamos sendo reconhecidos nacional e internacionalmente através da participação de eventos que promovem ações sustentáveis.

É o caso da nossa participação no Startup Summit 2022, da qual temos grande orgulho!

A Isobloco investe na mineração urbana, e esperamos que esse modelo cada vez mais ganhe reconhecimento em nosso setor.

Construa com a Isobloco

Investir na Isobloco é garantir uma obra mais econômica, com ótima qualidade e sustentável.

Todas as nossas soluções possuem garantia e estão de acordo com normas técnicas (NBR 13438:2013; NBR 13440:2013; NBR 14956-2:2003; ABNT NBR 15575).

Se você deseja investir em tecnologia sustentável e inovação para sua obra, venha para a Isobloco!

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