23 de novembro de 2023

Política zero de aterro e eficiência energética: como gerar menos resíduos para a obra

Existe uma série de questões que envolve a construção civil e seus impactos no meio ambiente.

Uma das mais preocupantes, sem sombra de dúvidas, é a geração de resíduos de uma obra.

Não apenas a geração, mas o seu descarte, que tem impactado negativamente o meio ambiente.

Nisso, surgem os aterros, uma opção não sustentável, mas que ainda hoje, é uma escolha de incontáveis empresas que descartam, incorretamente, os seus resíduos.

Dessa forma, o debate acerca da busca por soluções e políticas de sustentabilidade no setor se fazem cada vez mais necessárias.

Uma delas, que vem se destacando, é a política zero de aterro. Você já ouviu falar dessa questão?

Neste texto, vamos te explicar qual a importância dessa política, além de abordar outro tópico muito importante: a eficiência energética.

Política zero de aterro

A política zero de aterro se refere a uma abordagem na gestão de resíduos sólidos, onde uma comunidade, empresa ou governo evitem que pelo menos 90% dos resíduos produzidos sejam descartados ou incinerados.

Essa abordagem envolve a não geração de resíduos, redução, reutilização, reciclagem e outras estratégias para diminuir a quantidade de resíduos que acabam nesses locais.

A ideia por trás da política zero de aterro é reduzir o impacto ambiental, a emissão de gases de efeito estufa e os custos associados à disposição de resíduos em aterros sanitários.

Isso é feito por uma série de medidas:

  • Reciclagem de materiais;
  • Incentivo a compostagem de resíduos orgânicos;
  • Redução de desperdício na fonte;
  • Adoção de práticas de consumo consciente.

A adoção dessa política – que começou a ser formalizada nos anos 1970 e teve uma importante contribuição da Instituição Zero Waste International Alliance (ZWIA) – parte de esforços que buscam tornar a gestão de resíduos mais sustentável, alinhando-se com metas de redução de impacto ambiental.

No Brasil, a lei federal que regula o manejo dos resíduos sólidos é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRL), sancionada em 2010, que busca tornar a gestão de resíduos mais sustentável, alinhando-se com metas de redução de impacto ambiental.

No entanto, alcançar uma verdadeira política de zero aterro pode ser desafiador e muitas vezes envolve uma mudança significativa nas práticas de gestão de resíduos e no comportamento dos cidadãos.

Dessa forma, é necessário unir esforços em outros tópicos para alcançar tais metas de redução de impacto ambiental.

Nesse ponto, entram as medidas de eficiência energética, algo muito importante para o setor da construção civil.

Entendendo a eficiência energética

A eficiência energética é a utilização otimizada da energia para realizar uma determinada tarefa ou função, visando a maximização da produção de bens e serviços com o menor consumo de energia possível.

Isso implica o uso eficiente de recursos energéticos, a redução de desperdício e a minimização das perdas de energia durante a produção, distribuição e consumo.

No contexto da construção civil, a eficiência energética é de extrema importância por algumas razões:

Redução de custos operacionais: Edifícios eficientes energeticamente consomem menos energia para aquecimento, refrigeração, iluminação e aparelhos elétricos, resultando em contas de energia mais baixas para os proprietários e ocupantes.

Sustentabilidade ambiental: A construção civil é responsável por uma parcela significativa do consumo de energia global e das emissões de gases de efeito estufa.

Edifícios energeticamente eficientes ajudam a reduzir o impacto ambiental, minimizando a pegada de carbono e preservando os recursos naturais.

Conforto e produtividade: Edifícios com eficiência energética costumam oferecer um ambiente interno mais confortável, com temperatura e iluminação mais estáveis, evitando variações bruscas de calor.

Isso pode melhorar a qualidade de vida dos ocupantes e sua produtividade.

Para alcançar a eficiência energética na construção civil, são necessárias diversas medidas, tais como:

  • Isolamento térmico adequado para reduzir a perda de calor ou ganho de calor excessivo;
  • Utilização de janelas e portas com bom desempenho em termos de isolamento térmico;
  • Uso de materiais de construção sustentáveis e de isolamento;
  • Incorporação de fontes de energia renovável, como painéis solares;
  • Sistemas de gestão de energia para monitorar e otimizar o consumo de energia.

Sabendo desses pontos, como podemos relacionar as questões de política zero e eficiência energética, com a diminuição do resíduo?

Para tratar dessa questão, nada melhor do que falar da própria Isobloco para ilustrar esses pontos.

Isobloco como solução para gerar menos resíduos

A Isobloco é uma construtech que, desde sua concepção, colocou as questões sustentáveis como um de seus principais pilares.

Dessa forma, desenvolvemos uma tecnologia própria, com base em conceitos importantes e já existentes, como a economia circular e a mineração urbana.

Ambos os conceitos lidam com a diminuição do resíduo gerado em uma obra de forma eficiente.

Por este motivo, a Isobloco reutiliza as “sobras” dos próprios materiais, na própria construção do empreendimento, para não gerar um descarte inadequado.

Assim, a Isobloco consegue colocar em prática alguns dos principais pontos de destaque da política zero de aterro e de eficiência energética.

O investimento em nosso tipo de concreto representa uma solução inovadora e sustentável para reverter a atual situação ambiental.

Sendo assim, a Isobloco se destaca, e se mostra uma das opções mais interessantes do mercado, como aponta a seguinte matéria.

Geramos valor com a sustentabilidade, para melhorar a qualidade de vida e preservar o meio ambiente, a partir de soluções viáveis economicamente.

A redução de resíduos com Isobloco é uma realidade palpável. Em um comparativo de 2021 para 2022, diminuímos cerca de 2 mil toneladas de resíduos sólidos.

Estamos, cada vez mais, evoluindo e caminhando para um modelo de trabalho completamente sustentável e eficiente.

Percebemos ser possível alcançar tal objetivo, e por isso, desempenhamos um papel propagando sempre essas questões para não só colocar em destaque nosso trabalho, mas para também incentivar novos empreendedores a mudar o seu método de trabalho.

Portanto, não tenha dúvidas ao escolher o melhor modelo de construção para você.

Junte-se a Isobloco, e tenha a certeza de que você está investindo e apoiando uma forma sustentável de construir!

23 de novembro de 2023