Política zero de aterro e eficiência energética: como gerar menos resíduos para a obra
Existe uma série de questões que envolve a construção civil e seus impactos no meio ambiente.
Uma das mais preocupantes, sem sombra de dúvidas, é a geração de resíduos de uma obra.
Não apenas a geração, mas o seu descarte, que tem impactado negativamente o meio ambiente.
Nisso, surgem os aterros, uma opção não sustentável, mas que ainda hoje, é uma escolha de incontáveis empresas que descartam, incorretamente, os seus resíduos.
Dessa forma, o debate acerca da busca por soluções e políticas de sustentabilidade no setor se fazem cada vez mais necessárias.
Uma delas, que vem se destacando, é a política zero de aterro. Você já ouviu falar dessa questão?
Neste texto, vamos te explicar qual a importância dessa política, além de abordar outro tópico muito importante: a eficiência energética.
Política zero de aterro
A política zero de aterro se refere a uma abordagem na gestão de resíduos sólidos, onde uma comunidade, empresa ou governo evitem que pelo menos 90% dos resíduos produzidos sejam descartados ou incinerados.
Essa abordagem envolve a não geração de resíduos, redução, reutilização, reciclagem e outras estratégias para diminuir a quantidade de resíduos que acabam nesses locais.
A ideia por trás da política zero de aterro é reduzir o impacto ambiental, a emissão de gases de efeito estufa e os custos associados à disposição de resíduos em aterros sanitários.
Isso é feito por uma série de medidas:
- Reciclagem de materiais;
- Incentivo a compostagem de resíduos orgânicos;
- Redução de desperdício na fonte;
- Adoção de práticas de consumo consciente.
A adoção dessa política – que começou a ser formalizada nos anos 1970 e teve uma importante contribuição da Instituição Zero Waste International Alliance (ZWIA) – parte de esforços que buscam tornar a gestão de resíduos mais sustentável, alinhando-se com metas de redução de impacto ambiental.
No Brasil, a lei federal que regula o manejo dos resíduos sólidos é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRL), sancionada em 2010, que busca tornar a gestão de resíduos mais sustentável, alinhando-se com metas de redução de impacto ambiental.
No entanto, alcançar uma verdadeira política de zero aterro pode ser desafiador e muitas vezes envolve uma mudança significativa nas práticas de gestão de resíduos e no comportamento dos cidadãos.
Dessa forma, é necessário unir esforços em outros tópicos para alcançar tais metas de redução de impacto ambiental.
Nesse ponto, entram as medidas de eficiência energética, algo muito importante para o setor da construção civil.
Entendendo a eficiência energética
A eficiência energética é a utilização otimizada da energia para realizar uma determinada tarefa ou função, visando a maximização da produção de bens e serviços com o menor consumo de energia possível.
Isso implica o uso eficiente de recursos energéticos, a redução de desperdício e a minimização das perdas de energia durante a produção, distribuição e consumo.
No contexto da construção civil, a eficiência energética é de extrema importância por algumas razões:
Redução de custos operacionais: Edifícios eficientes energeticamente consomem menos energia para aquecimento, refrigeração, iluminação e aparelhos elétricos, resultando em contas de energia mais baixas para os proprietários e ocupantes.
Sustentabilidade ambiental: A construção civil é responsável por uma parcela significativa do consumo de energia global e das emissões de gases de efeito estufa.
Edifícios energeticamente eficientes ajudam a reduzir o impacto ambiental, minimizando a pegada de carbono e preservando os recursos naturais.
Conforto e produtividade: Edifícios com eficiência energética costumam oferecer um ambiente interno mais confortável, com temperatura e iluminação mais estáveis, evitando variações bruscas de calor.
Isso pode melhorar a qualidade de vida dos ocupantes e sua produtividade.
Para alcançar a eficiência energética na construção civil, são necessárias diversas medidas, tais como:
- Isolamento térmico adequado para reduzir a perda de calor ou ganho de calor excessivo;
- Utilização de janelas e portas com bom desempenho em termos de isolamento térmico;
- Uso de materiais de construção sustentáveis e de isolamento;
- Incorporação de fontes de energia renovável, como painéis solares;
- Sistemas de gestão de energia para monitorar e otimizar o consumo de energia.
Sabendo desses pontos, como podemos relacionar as questões de política zero e eficiência energética, com a diminuição do resíduo?
Para tratar dessa questão, nada melhor do que falar da própria Isobloco para ilustrar esses pontos.
Isobloco como solução para gerar menos resíduos
A Isobloco é uma construtech que, desde sua concepção, colocou as questões sustentáveis como um de seus principais pilares.
Dessa forma, desenvolvemos uma tecnologia própria, com base em conceitos importantes e já existentes, como a economia circular e a mineração urbana.
Ambos os conceitos lidam com a diminuição do resíduo gerado em uma obra de forma eficiente.
Por este motivo, a Isobloco reutiliza as “sobras” dos próprios materiais, na própria construção do empreendimento, para não gerar um descarte inadequado.
Assim, a Isobloco consegue colocar em prática alguns dos principais pontos de destaque da política zero de aterro e de eficiência energética.
O investimento em nosso tipo de concreto representa uma solução inovadora e sustentável para reverter a atual situação ambiental.
Sendo assim, a Isobloco se destaca, e se mostra uma das opções mais interessantes do mercado, como aponta a seguinte matéria.
Geramos valor com a sustentabilidade, para melhorar a qualidade de vida e preservar o meio ambiente, a partir de soluções viáveis economicamente.
A redução de resíduos com Isobloco é uma realidade palpável. Em um comparativo de 2021 para 2022, diminuímos cerca de 2 mil toneladas de resíduos sólidos.
Estamos, cada vez mais, evoluindo e caminhando para um modelo de trabalho completamente sustentável e eficiente.
Percebemos ser possível alcançar tal objetivo, e por isso, desempenhamos um papel propagando sempre essas questões para não só colocar em destaque nosso trabalho, mas para também incentivar novos empreendedores a mudar o seu método de trabalho.
Portanto, não tenha dúvidas ao escolher o melhor modelo de construção para você.
Junte-se a Isobloco, e tenha a certeza de que você está investindo e apoiando uma forma sustentável de construir!